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Cecil Thiré esteve entre os primeiros atores a encarar papel gay em novela


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Filho único do casamento entre Tônia Carrero e o artista plástico Carlos Arhur Thiré, o ator Cecil Thiré morreu nesta sexta-feira (9), aos 77 anos, enquanto dormia em sua casa, no bairro do Humaitá, no Rio. Fazia alguns anos que ele vinha enfrentando a doença de Parkinson, e foi visto em cadeira de rodas em uma homenagem à mãe em 2018.
Entre os mais de 30 papéis para a TV, Thiré fez história como Mário Liberato em “Roda de Fogo” (1987), novela de Lauro César Muniz. Homossexual, o personagem era, até aquele momento, o que mais havia evidenciado para o público a sua orientação sexual em uma telenovela, embora camuflasse essa característica entre os personagens da trama. Fizeram barulho as cenas entre ele e o mordomo vivido por Cláudio Curi.
Em “A Próxima Vítima” (1995), de Silvio de Abreu, interpretou Adalberto, o assassino buscado ao longo de toda a trama.
Esteve em “Escalada”, “Champagne”, “O Salvador da Pátria”, “Top Model”, “Celebridade”, “Labirinto”, “Zazá” e em várias novelas e séries da Globo. Em “Sassaricando” (1988), atualmente em exibição no canal Viva, contracenou com a mãe.
Cecil se mudou para a Record em 2006, onde fez “Cidadão Brasileiro”, “Vidas Opostas” e “Poder Paralelo”. Ao perder o contrato de longo prazo com a emissora, moveu um processo trabalhista contra a empresa e venceu.
Seu último trabalho foi na série “E Se Eu Fosse Você”, produção para a FOX. Cecil deixa quatro filhos e sete netos.
Leia mais (10/10/2020 – 01h09)

Fonte: Folha de São Paulo

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