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Rondônia, quinta, 18 de abril de 2024.

G1

Governador diz que vai usar ‘força necessária’ para prender grupo suspeito de emboscar policiais em fazenda de RO


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Estado não confirma a ligação dos suspeitos em movimento sociais: “Não são ações de pessoas que estão buscando terra para sobreviver”, diz governador. Figueiredo e Rodrigues: policiais mortos em emboscada em Rondônia
Polícia Militar/Divulgação
O governador de Rondônia Coronel Marcos Rocha, afirmou em coletiva à imprensa neste domingo (4), que o grupo responsável pela emboscada e mortes de policiais militares em uma fazenda de Mutum-Paraná, distrito de Porto Velho, é formado por pessoas treinadas, que possuem tecnologia e armamento pesado.
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Também participaram da entrevista o secretário Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), coronel José Hélio Pachá e Coronel Plinio, subcomandante da PM.
Todos declararam que o grupo armado utiliza técnicas de guerrilha e não confirmaram a ligação dos suspeitos em movimento sociais.
“É importante que a Justiça perceba que essas ações são criminosas. Não são ações de pessoas que estão buscando terra para sobreviver. E nós temos produtores rurais aqui, temos agricultores que estão amedrontados com essas ações criminosas. Eu lamento muito, muito, a morte desses policiais. Temos que tomar uma atitude e essa atitude vai ser tomada utilizando a força necessária”, declarou o governador Marcos Rocha.
Conforme apurado pela inteligência da segurança pública, a área do crime é uma região de conflito agrário e não há, no âmbito legal, decisão que autorize as forças de segurança adentrarem no local.
Durante sobrevoo na região foram avistadas várias mulheres e crianças, portanto, a orientação foi retrair a tropa e garantir que a operação seria de resgate. A equipe encontrou o corpo do Tenente Figueiredo e confirmou uma segunda morte: a do Sargento Rodrigues.
“A tropa foi acionada durante a tarde e saímos de madrugada. Tropa altamente especializada. A polícia não foi naquele local pra se vingar de ninguém, a polícia foi naquele local para cumprir a lei. E nosso trabalho não encerra aqui”, afirmou Plinio.
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Fonte: G1 Rondônia

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