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Rondônia, terça, 23 de abril de 2024.

G1

Paralisação dos trabalhadores do transporte coletivo de Porto Velho entra no 3º dia


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Previsão era de que pagamentos dos salários fossem feitos ainda na última terça-feira (21). Sitetuperon informou que alguns trabalhadores já receberam pagamentos e prevê que o serviço seja retomado na quinta-feira (23). Transporte coletivo em Porto Velho.
Pedro Bentes/G1/Arquivo
A paralisação do transporte coletivo em Porto Velho entrou no terceiro dia nesta quarta-feira (22) e é motivada pelo atraso de salários dos trabalhadores, que se estende desde abril. A previsão era de que os depósitos salariais fossem feitos ainda na última terça-feira (21).
O secretário Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transporte de Porto Velho (Semtran), Nilton Kisner, confirmou à Rede Amazônica que nenhum ônibus rodou pela cidade durante a manhã. O chefe da pasta afirmou ainda que seguia buscando informações junto ao banco para que o pagamento fosse creditado ainda nesta quarta.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transportes Urbano (Sitetuperon), Francinei Oliveira, informou durante a tarde que alguns trabalhadores já receberam e outros começaram a receber o salário de abril. A previsão é de que os ônibus voltem às ruas na quinta-feira (23).
“Maio e junho ainda não tem previsão [de salários]. Ainda estamos nas tratativas com a prefeitura. A previsão é de que [o serviço de transporte coletivo] volte amanhã”, complementou.
Terceiro dia de paralisação do transporte coletivo em Porto Velho
Esta é a segunda manifestação grevista feita pela categoria em menos de um mês. Em 14 de julho foi feita uma decisão, em fase de alvará, autorizando o repasse já realizado pela prefeitura referente ao mês de abril, dando um prazo de 5 dias úteis.
Em nota divulgada na terça-feira (21), o consórcio do Sistema Integrado Municipal de Transporte de Passageiro (SIM) alegou que enfrenta problemas econômicos, financeiros e desequilíbrio no sistema.
O caso da empresa foi reconhecido pela justiça através de uma ação em primeira instância, uma vez que a receita recebida pela empresa cobre apenas a manutenção e combustível da instituição.
O consórcio também informou que, apesar de todas as dificuldades, mantém o compromisso de continuar operando durante a pandemia e até o fim do seu contrato no município. No entanto, os trabalhadores reforçam que só voltam a trabalhar quando receberem o pagamento.

Fonte: G1 Rondônia

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