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Rondônia, quinta, 18 de abril de 2024.

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Novos computadores da Apple terão chips próprios e macOS reformulado


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A Apple confirmou os rumores e apresentou nesta segunda-feira (22), durante a Worldwide Developers Conference (WWDC), evento anual voltado para desenvolvedores, seu novo sistema operacional e uma nova geração de processadores para seus computadores. Os novos chips serão produzidos pela própria companhia após o fim da parceria com a Intel.

Chamada de Apple Silicon, a empresa que ficará responsável pela produção dos chipsets irá utilizar arquitetura ARM na fabricação dos componentes que equipam iMacs e MacBooks. A mudança permite que os aparelhos consumam menos energia e possam otimizar melhor aplicativos como Logic e Final Cut, costumeiramente utilizados por usuários dos computadores da maçã.

Tecnicamente, isso significa que os planos da Apple passam por extinguir a arquitetura x86, utilizada em processadores Intel e AMD, da linha Mac. A expectativa é de que os novos chips para computadores utilizem aspectos desenvolvidos para os processadores de iPads que foram fabricados com a tecnologia da ARM. Por isso, os discursos da Apple se passam por economia de energia e otimização.

Neste segundo ponto está a questão de usabilidade. Não é segredo que a Apple tenta há anos criar formas práticas de integrar seus dispositivos (e apenas eles) em uma só plataforma. A missão da Apple Silicon neste sentido será permitir que os computadores possam executar aplicativo desenvolvidos de forma nativa para iPhone e iPad.

macOS

A cereja (ou maçã) do bolo é o lançamento do novo macOS. O sistema operacional para MacBooks e iMacs foi reformulado e ganhou o novo de macOS Big Sur. A versão 11.0 da plataforma que dá vida aos computadores mostra que a fabricante de Cupertino parece ter cansado do design antigo de suas plataformas e vai apostar em uma reformulação para conquistar novos consumidores.

O redesenho do macOS vai de encontro ao que foi aplicativo no iOS14, apresentado também nesta segunda-feira. Ícones, widgets e uma central de comandos gerais dominam a tela principal do sistema operacional. Há mudanças no formato dos ícones – para ficarem mais parecidos com os projetados para iOS.

O intenção da Apple é resgatar uma de suas principais características: a facilidade de uso dos dispositivos. Com a nova central de comando, a companhia disponibiliza mais claramente o acesso a ferramentas básicas como configurações de rede Wi-Fi e acesso às ferramentas de controle de brilho e de volume dos aparelhos, algo simples de ser feito no Windows, por exemplo.

Outra novidade se dá no Safari. O navegador foi melhorado e permite facilitar a transição entre as páginas que estão sendo visitadas pelo usuário. Também será mais fácil criar uma lista de favoritos, realizar traduções e instalar extensões antes compatíveis somente com outros navegadores, como o rival Google Chrome. A companhia também reforçou sua política de privacidade do programa e vai passar a informar com mais clareza os dados que estão sendo cedidos pelo usuário durante a navegação.

Houve mudanças em outros programas padrão do macOS. O aplicativo Mapas está mais parecido com o Google Street View. Agora é possível observar mais detalhadamente alguns pontos no mapa, traçar rotas de transporte alternativo como bicicletas e checar estações de carros elétricos. Ainda não substitui o app do Google, mas é uma tentativa válida da Apple.

Mapas: aplicativo foi reformulado para competir contra o serviço do GoogleApple/Divulgação

Já o app Mensagens foi redesenhado quase que por inteiro e está quase idêntico ao que será incorporado no sistema operacional do iPhone. Ele agora permite realizar menções de contatos, criar threads, personalizar emojis e stickers próprios para o app, entre outras funções.

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Fonte: Revista Exame

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