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Rondônia, sexta, 19 de abril de 2024.

G1

Gasolina fica abaixo de R$ 3,90 pela 1ª vez em oito meses nos postos de Porto Velho


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Dados da ANP indicam queda de quase 13% no valor médio do combustível em oito meses. Veja gráfico. Veja valor do combustível nos últimos meses
Reprodução/TV Cabo Branco
O litro da gasolina fechou a primeira semana de junho sendo vendido abaixo dos R$ 3,90, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgado no fim de semana.
De acordo o órgão regulador, o consumidor portovelhense passou a pagar R$ 3,89, em média, pelo litro da gasolina. É o menor valor nas bombas desde 26 de outubro, quando o litro custava R$ 4,47.
Os meses de fevereiro e março foram os piores para os motoristas de Porto Velho, pois o litro chegou a ser comercializado por até R$ 4,62. Mas desde então o valor da gasolina vem reduzindo.
Em porcentagem, a ANP revela que em oito meses a redução do valor médio da gasolina chega a 12,97% (abaixo, confira o gráfico que mostra a evolução do preço médio nos últimos meses).
Na última semana, o etanol e o diesel tiveram redução no preço médio nas bombas dos postos. O etanol caiu de R$ 3,46 para R$ 3,37 na capital (uma queda de 2,60%). Já o diesel recuou de R$ 3,41 para R$ 3,37 (uma redução de 1,17%).
Petrobras anuncia aumento nas refinarias
A redução do valor da gasolina nos postos de Porto Velho pode estar com os dias contados. Isso porque nesta segunda-feira (8) a Petrobras anunciou que vai elevar os preços médios da gasolina em suas refinarias em 10%, a partir desta terça-feira (9).
O repasse de reajustes nas refinarias até os consumidores finais não é imediato e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de biodiesel.
O reajuste é o primeiro anunciado pela Petrobras em junho e segue-se a quatro aumentos consecutivos aplicados pela empresa para a gasolina em maio.
Apesar dos últimos aumentos, a gasolina nas refinarias da Petrobras está no momento quase 24% abaixo das cotações vistas no início do ano, em meio ao forte recuo do petróleo após uma inédita destruição de demanda associada a medidas de isolamento adotadas pelo mundo contra a disseminação do coronavírus.
Nos postos, enquanto isso, os preços médios praticados até a semana passada apontavam queda acumulada.

Fonte: G1 Rondônia

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