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Rondônia, quinta, 18 de abril de 2024.

G1

Porto Velho segue com lotação máxima nas UTI’s da rede pública


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Praticamente 100% das UTI’s estão ocupadas. Situação é grave também na rede privada. Em Rondônia sobe o número de mortes em 24 horas desde o começo da pandemia
A cidade de Porto Velho continua com lotação máxima nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s) da rede pública de saúde. Segundo informou o Jornal Hoje desta sexta-feira (5), os dois maiores hospitais da capital estão com praticamente 100% dos leitos ocupados por causa da pandemia do novo coronavírus.
Para muitas entidades, como o Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero), já existe um colapso na saúde. Até mesmo as vagas nas UTI’s da rede privada estão quase esgotadas.
Mas a situação tem sido preocupante nos hospitais públicos, e o presidente do Cremero afirma que ao ser necessário selecional quem vai utilizar uma UTI demonstra a gravidade da situação.
“Ter que escolher quem é que vai utilizar esses leitos e quem não pode é algo muito sério, pois estamos falando de vidas humanas”, declarou Robinson Machado Yaluzan, presidente do Cremero.
Em uma carta divulgada nesta semana, o Sindicato Médico de Rondônia (Simero) afirma que o sistema de saúde também colapsou. Há falta de respiradores, de recursos humanos e de estrutura no sistema.
Na rede estadual, os hospitais Samar, de Base, Cemetron e Regional de Cacoal estão com todos os leitos de UTI ocupados. A Assistência Médica Intensiva (AMI), que tem apenas leitos de UTI, tem mais de 90% de ocupação e o Hospital João Paulo II e Hospital de Amor (contratado pelo Estado) tem 75% de seus leitos ocupados.
Hospitais particulares de Porto Velho estão perto da ocupação máxima dos leitos de UTI, segundo sindicato do setor
Porto Velho ultrapassou a marca dos 4,3 mil casos do novo coronavírus, segundo boletim divulgado na noite de quinta-feira (4) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). Em 24 horas foram mais de 420 pessoas infectadas pela Covid-19 somente na capital, um recorde. O número de mortos pela doença chegou a 139.

Fonte: G1 Rondônia

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