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Rondônia, quinta, 25 de abril de 2024.

Exame

Trump pressiona governadores a reprimir protestos e “responder à altura”


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Uma semana depois de a morte de um negro por um policial branco ter despertado uma onda de manifestações nos Estados Unidos contra o racismo nas forças políciais do país, o presidente Donald Trump pressionou que governadores usem força e reprimam os protestos.

Trump teve uma reunião online com os políticos nesta segunda-feira. De acordo com o jornal The New York Times, ele disse: “Vocês precisam prender as pessoas”.

Trump deu o exemplo de manifestantes que atiram pedras na polícia. Como resposta, segundo o republicano, deveria haver uma retribuição à altura. O presidente também disse que os governadores que não forem duros com os manifestantes poderão ser vistos como “idiotas”.

“Alguém jogando uma pedra é como disparar uma arma”, disse Trump. “Você tem que fazer retribuição.”
O discurso foi proferido em teleconferência privada e capturado em áudio obtido pelo The New York Times

A morte de George Floyd causou, num primeiro momento, fortes protestos na cidade de Minneapolis, em Minnesota, onde a morte ocorreu, mas os movimentos populares se espalharam pelo país e pelo mundo.

Na Europa, e no Brasil, protestos em decorrência da morte de George, que questionam os números altos de mortes de cidadãos negros por forças policiais também tomaram conta das ruas.

Neste domingo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou a ser levado para um bunker, um cômodo feito para resistir ameaças externas, na Casa Branca enquanto o país era tomado por manifestações antirracismo e antiviolência policial por ocasião da morte de George Floyd no início da semana passada.

De acordo com informações da rede de notícias CNN, a permanência de Trump aconteceu por cerca de uma hora, enquanto milhares de pessoas se reuniam do lado de fora da Casa Branca, que chegou a apagar as suas luzes.

No sábado, o presidente elogiou a atuação do serviço secreto que conteve manifestantes que também se aglomeraram em frente à Casa Branca.

Fonte: Revista Exame

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