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Rondônia, quinta, 25 de abril de 2024.

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Trump nega participação dos EUA em ação de “mercenários” na Venezuela


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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou nesta terça-feira (7) qualquer envolvimento do governo dos EUA no que as autoridades venezuelanas chamaram de fracassada incursão armada no país sul-americano que levou à captura de dois “mercenários” norte-americanos.

Trump fez o comentário a repórteres na Casa Branca depois que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse na segunda-feira que autoridades detiveram dois cidadãos norte-americanos trabalhando com um veterano militar dos EUA que assumiu a responsabilidade por uma operação armada que fracassou.

“Vamos descobrir. Acabamos de ouvir sobre isso”, disse Trump quando questionado sobre o incidente e as detenções dos norte-americanos. “Mas isso não tem nada a ver com o nosso governo.”

Em um discurso na televisão estatal, Maduro afirmou que as autoridades prenderam na segunda-feira 13 “terroristas” envolvidos no que ele descreveu como uma trama coordenada com Washington para entrar no país pela costa do Caribe e expulsá-lo do poder.

Oito pessoas foram mortas durante a tentativa frustrada de incursão no domingo, segundo autoridades venezuelanas.

Maduro mostrou o que ele disse serem passaportes dos EUA e outros cartões de identificação pertencentes a Airan Berry e Luke Denman, que, segundo ele, estavam sob custódia e tinham trabalhado com Jordan Goudreau, um veterano militar norte-americano que lidera uma empresa de segurança da Flórida chamada Silvercorp USA.

O Departamento de Estado dos EUA não fez nenhum comentário imediato sobre as supostas prisões. Autoridades norte-americanas, falando sob condição de anonimato, negaram veementemente qualquer envolvimento do governo dos EUA nas incursões.

Washington realiza uma campanha de sanções econômicas e pressão diplomática contra a Venezuela em um esforço para derrubar Maduro, um socialista a quem acusa de ter fraudado eleições em 2018. O governo de Maduro diz que os Estados Unidos querem controlar as enormes reservas de petróleo da Venezuela.

Fonte: Revista Exame

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