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Rondônia, terça, 23 de abril de 2024.

Exame

Rappi cria botão contra violência doméstica em ação com advogadas


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Durante o isolamento social, as mulheres enfrentam uma dupla epidemia: a do novo coronavírus e a da violência doméstica, que no período de quarentena se intensificou no Brasil.

Só em São Paulo, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os atendimentos da Polícia Militar a mulheres vítimas de violência aumentaram 44,9%, saltando de 6.775 em março de 2019 para 9.817 em março deste ano. No Rio Grande do Norte, as agressões subiram 34,1% e as ameaças às mulheres, 54,3%.

Esse trágico cenário levou a Rappi a fechar uma parceria com o projeto Justiceiras, criado no início da pandemia pela promotora de justiça, especialista no combate à violência contra a mulher, Gabriela Manssur, que já conta com 2 mil profissionais da área jurídica, psicológica, saúde e assistência social.

Só em março, o projeto identificou que foram decretadas 2.500 medidas protetivas em caráter de urgência em São Paulo, contra 1.934 em fevereiro.

A iniciativa da Rappi, antecipada à EXAME, consiste na criação de um botão de socorro no aplicativo, o “SOS Justiceiras”, que já está disponível. Qualquer mulher em situação de vulnerabilidade pode acioná-lo para receber apoio das profissionais.

“Diante de uma agressão, o que fazer? Quem procurar? Para quais locais a vítima deve se dirigir? É possível pedir ajuda sem sair de casa?”, questiona a promotora Gabriela Manssur. “Estas e outras perguntas são respondidas pelas justiceiras. Elas estão a postos para informar e, principalmente, apoiar e empoderar essas mulheres que chegam em situação de violência doméstica”, completa.

A vítima de violência que acionar o botão será direcionada para um formulário simples de triagem, para que as integrantes do justiceiras entendam sua situação. Em seguida, uma das voluntárias do projeto entrará em contato com a mulher, via Whatsapp, para dar início às conversas.

A campanha, que foi idealizada pela AlmapBBDO, também levanta a #NãoÉSóDenunciar, com o objetivo de mostrar que há uma série de processos que uma vítima de violência doméstica enfrenta. 

<span class=”hidden”>–</span>Rappi/Divulgação

Fonte: Revista Exame

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