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Rondônia, sexta, 19 de abril de 2024.

Exame

Com falta de matéria-prima para álcool gel, empresa lança álcool spray


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Com mais de 570.000 casos confirmados de coronavírus no mundo, a demanda por produtos de higiene, entre eles o álcool em gel, aumentou. O item é um dos mais indicados por organizações de saúde para higienização das mãos, a principal ação para evitar a transmissão da covid-19.

Com tanta procura, o álcool em gel sumiu das prateleiras de mercados e farmácias, e, quando é encontrado, os preços são exorbitantes. Há relatos de lugares que estão cobrando cerca de 25 reais por 250 ml do produto. Tentando amenizar o problema e aproveitar a crise como oportunidade, a Aeroflex começou a produção de álcool em spray.

A empresa paranaense é especializada na produção de aerosol e aproveitou a estrutura de fábrica para mudar a formulação do álcool em gel. O principal motivo para a falta do item no comércio é a escassez da matéria-prima diante da alta da demanda — um espessante formado por carbono é o responsável por transformar o álcool líquido em gel.

“Criamos um produto inovador para suprir a falta de matéria-prima na produção de álcool em gel no país. Diante de um cenário pessimista por qual passa a economia do Brasil e do mundo, estamos tentando fazer nossa parte”, afirmou Marcio Miksza, diretor da Aeroflex.

Antes de o coronavírus se espalhar pelo mundo, a Aeroflex produzia 10.000 unidades de álcool em gel por mês e esta demanda cresceu exponencialmente. “Nos últimos 30 dias, vendemos 6 milhões de unidades do álcool em gel e outros 2 milhões em álcool em spray, no total de 8 milhões de unidades. Teríamos vendido 10 milhões se nossa capacidade produtiva comportasse. Assim, tivemos de suspender temporariamente as vendas”, explica o executivo.

O custo de produção do álcool em gel e em spray é muito próximo, mas a vantagem para a Aeroflex é a capacidade produtiva para a versão aerosol. Segundo a empresa, os dois produtos saem da fábrica com preços muito parecidos.

A empresa aumentou o quadro de funcionários em 20% e criou mais um turno na produção para atender à demanda pelo álcool 70.

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Fonte: Revista Exame

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