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Rondônia, quinta, 28 de março de 2024.

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Porto Madero II vira moradia de marginais; contemplados pedem providências


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O condomínio Porto Madero II, que deveria ter sido entregue há dois anos pelo Governo do Estado, está virando esconderijo de marginais e drogados. Estão sendo roubadas também as cerâmicas, portas e as louças sanitárias da maior parte dos apartamentos que já estavam concluídos.  Os temporais destruíram também o telhado. O edifício fica na rua Humaitá, entre as avenidas Amazonas e Caula, no Bairro Socialista.

O Porto Madero II é formado por 19 blocos, com 16 apartamentos cada um, totalizando 320 moradias. Para que as famílias se mudem para o local, necessita apenas concluir o acabamento de alguns blocos para a entrega das chaves. “As próprias famílias se disponibilizam a terminar o apartamento, basta receber as chaves e a documentação”, afirmou Erika Germano, futura moradora do Parto Madero.

“É preciso adotar medidas urgentes para evitar que o prédio seja totalmente depredado”, frisou Katerine Ykuno, outra beneficiada com a moradia. Diante das reclamações dos contemplados, o Governo colocou dois vigias, no entanto, os roubos e a presença de marginais continuam ocorrendo normalmente.

As famílias foram selecionadas para receberem as casas há dois anos.  Sem perspectiva de solucionar o problema, elas estão recorrendo às autoridades para pedir providências. “O que vemos é a total falta de interesse político para resolver essa questão, pois já recorremos a dois parlamentares e até hoje nada foi feito, ressaltou Katerine Ykuno.

Katerine afirmou que as famílias vão pedir a interferência também do Ministério Público Federal. “A maioria das pessoas contempladas com os apartamentos, mora de favor em casa de família ou paga aluguel”, declarou. Ela pede que os demais contemplados entrem em contato por meio do número 9.9324-1176 para formarem uma comissão para reivindicar oficialmente a solução do problema.

Pendenga

De acordo com Erika Germano, o problema é que está havendo uma pendenga entre a Caixa Econômica, gestora do contrato, e a Casa Alta, construtora responsável pela obra. A construtora alega que a instituição financeira não repassou o restante dos recursos para a finalização do edifício.

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