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Rondônia, quinta, 28 de março de 2024.

Nacional

Bancários de Rondônia foram às ruas contra a reforma da previdência


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Os bancários de Rondônia foram às ruas, na manhã desta segunda-feira 19/2, em protesto contra a reforma da previdência, que vem sendo implacavelmente defendida pelo governo Temer e seus aliados e que pode ser votada a qualquer momento, mesmo com a unânime rejeição da opinião pública.

O ato, que contou com a participação de estudantes, agricultores, educadores e demais trabalhadores representados por sindicatos e centrais sindicais, tomou as ruas do Centro de Porto Velho e levou à população em geral a revolta da classe trabalhadora contra mais essa tentativa de retirar direitos e acabar com a aposentadoria pública.

Com carros de som, faixas e cartazes, os bancários voltaram a destacar a importância que terão os parlamentares rondonienses nesse que pode ser o fim da aposentadoria para os mais pobres.

“Estamos unidos com todos os trabalhadores e a sociedade em geral porque entendemos que essa tentativa de retirar direitos e obrigar que as pessoas morram sem ter direito à aposentadoria é uma aberração sem tamanho, uma vergonha que não pode ser defendida por nenhum ser humano de bem. Por isso estamos aqui para afirmar que os deputados federais e senadores que, supostamente, votem a favor desta reforma, não serão reeleitos, pois o povo já deixou bem claro que essa iniciativa deste governo ilegítimo só é interessante para os poderosos, principalmente os bancos, que lucrarão ainda mais caso a aposentadoria pública seja destruída, já que só restará à população a aposentadoria privada”, mencionou José Pinheiro, presidente do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO).

Os bancários participam da greve em todo o Brasil. A paralisação foi definida em assembleias nos locais de trabalho nos dias 8, 9, 14 e 15 de fevereiro.

PARTICIPE DA LUTA

Além de cruzar os braços nesta segunda-feira, os trabalhadores também podem participar da luta utilizando #queromeaposentar nas redes sociais. E, além disso, acessar o napressao.org.br para enviar mensagem e pressionar os parlamentares para que não votem essa reforma que é o desmonte da Previdência pública brasileira.

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