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Rondônia, quinta, 28 de março de 2024.

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Faturamento até novembro do PIM já supera o acumulado de 2016


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No mês de novembro de 2017, o Polo Industrial de Manaus (PIM) faturou R$ 8,48 bilhões (US$ 2.59 bilhões), o melhor resultado individual mensal do ano em moeda nacional e em moeda estrangeira. No acumulado de janeiro a novembro de 2017, o PIM faturou R$ 74,9 bilhões, volume que representa um crescimento de 9,92% em relação ao mesmo período de 2016 (R$ 68,1 bilhões). Em dólar, o faturamento acumulado de janeiro a novembro foi de US$ 23.5 bilhões, significando incremento de 18,47% na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior (US$ 19.8 bilhões).  Além disso, com os valores obtidos em novembro, o parque fabril de Manaus já supera o faturamento total obtido em 2016, tanto em real (R$ 74,7 bilhões) quanto em dólar (US$ 21.9 bilhões).

Novembro também detém a melhor marca mensal de mão de obra do ano com o total de 88.332 trabalhadores, entre efetivos, temporários e terceirizados. O número é 0,20% maior que o total de vagas registrado em outubro (88.152), até então o melhor registro de mão de obra do ano. Já a média mensal acumulada até novembro é de 85.979 empregos.  Até o penúltimo mês do ano ocorreram 24.274 admissões e 22.584 demissões, com saldo de 1.690 vagas ocupadas.

Segmentos

Ainda de acordo com as informações fornecidas pelas empresas incentivadas do Polo, o segmento Eletroeletrônico teve a maior participação no resultado global de faturamento do PIM, com R$ 22,1 bilhões (US$ 6.9 bilhões) faturados até novembro e respondendo por 29,60% do total. Em seguida, estão os segmentos de Bens de Informática (R$ 15,3 bilhões), com participação de 20,52%; Duas Rodas (R$ 9,9 bilhões), com 13,31%; e Químico (R$ 8,6 bilhões), com 11,59%.

Os setores que apresentaram crescimento na comparação entre o acumulado até novembro de 2017 com o mesmo intervalo de 2016 foram: Eletroeletrônico (22,74% em moeda nacional e 32,60% em dólar); Bens de Informática do Polo Eletroeletrônico (21,74% e 30,82%); Relojoeiro (0,81 % e 8,30%); Duas Rodas (1,10%; 9,21%); Termoplástico (6,90% e 15,54%); Bebidas (40,90% e 51,22%); Metalúrgico (14,91% e 21,12%); Mecânico (28,84% e 37,24%); Madeireiro (4,26%; 15,12%); Papel e Papelão (43,68% e 55,02%); Vestuários e Calçados (16,75% e 26,73%); Editorial e Gráfico (16,26% e 25,16%); e Têxtil (47,11% e 59,68%).

Produtos

Entre os produtos que apresentaram incremento relevante de produção no acumulado dos onze meses de 2017 em relação ao mesmo período do ano anterior, destacam-se o monitor com tela LCD para uso em informática (139,59%); aparelho GPS (90,41%); home theater (84,02%); unidade condensadora para split system (61,36%); forno micro-ondas (50,57%); condicionador de ar split system (47,41%); tablet PC (39,40%); e unidade evaporadora para split system (36,56%).

Em termos de volume de faturamento apresentado, os dez principais produtos fabricados pelo PIM de janeiro a novembro de 2017 foram: televisor com tela de cristal líquido (R$ 14,4 bilhões e US$ 4.4 bilhões); telefone celular (R$ 8,3 bilhões e US$ 2.6 bilhões); motocicleta, motoneta e ciclomotores (R$ 7,7 bilhões e US$ 2.4 bilhões); condicionador de ar do tipo split system (R$ 3,3 bilhões e US$ 1.04 bilhões); placa de circuito montada para uso em informática (R$ 1,5 bilhão e US$ 489.7 milhões); relógio de pulso e de bolso (R$ 1,19 bilhão e US$ 372.7 milhões); forno micro-ondas (R$ 1,14 bilhão e US$ 360.1 milhões); receptor de sinal de televisão (R$ 980,9 milhões e US$ 308.6 milhões); autorrádio e aparelhos reprodutores de áudio (R$ 671.2 milhões e US$ 211.1 milhões); e rádio aparelho reprodutor gravador de áudio não portátil inclusive toca-discos a laser (R$ 480,8 milhões e US$ 151.1 milhões).

Melhora

O superintendente da SUFRAMA, Appio Tolentino, analisa como positiva a confirmação, em novembro, que em 2017 houve aumento de faturamento em relação a 2016. “É um sinal de melhora, uma demonstração de que, apesar de todas as dificuldades enfrentadas nesse período de queda, o PIM soube reagir e já aponta para uma retomada aos patamares tradicionais de produtividade e crescimento”, observa.

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