Morte
Mosquini quer providências contra “morte súbita” nas pastagens
19/06/2015|  Autor : Assessoria|   Fonte : Assessoria


Brasília – O deputado federal Lúcio Mosquini (PMDB-RO) está preocupado com um problema que vem ocorrendo em áreas de pastagens em todo o estado e já prejudica os produtores. A morte da forrageira – também chamada de  “morte súbita” - vem ocorrendo principalmente em áreas de pastagens de Brachiária Brizantha, vulgarmente conhecidas como braquiarão ou brizantão, no Acre e norte do Mato Grosso, além de diversos municípios de Rondônia.

 Também chamada de Síndrome da morte da brachiária, ela ocorre principalmente no período das chuvas. As causas, segundo especialistas, são a mudança de uso da terra, o monocultivo do brachiarão e a degradação dos solos. Algumas características da região amazônica também favorecem a síndrome, como o grande índice pluviométrico e a baixa drenagem e permeabilidade dos solos.

Segundo dados da EMBRAPA, no estado do Mato Grosso, aproximadamente 2 milhões de hectares de pastagens apresentam algum tipo de mortalidade ocasionada pela síndrome.

 Sensível ao problema o deputado Lúcio Mosquini esteve no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento solicitando uma equipe para estudar o assunto e propor soluções aos produtores rondonienses.

 
“Esta doença está se alastrando e ninguém está tomando providências. Os produtores rurais com os quais tenho falado conhecem o assunto e estão preocupados”, afirmou Mosquini.

O deputado também manteve contato com técnicos rondonienses e uma das alternativas seria a substituição da B.b. Marandú por outras forrageiras. No entanto, os produtores devem ser orientados no momento da escolha da nova forrageira. Agrava o problema a ausência de pesquisas e informações técnicas sobre a síndrome.

 “O fato é que alguma coisa tem que ser feita em prol dos produtores. Da minha parte já fiz esta gestão junto ao Ministério da Agricultura e estou à disposição de técnicos e produtores no que for preciso. Rondônia é o celeiro do Brasil e uma praga como esta não pode comprometer nossa produção”, concluiu Mosquini.


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