Marcos Rogério questiona ANEEL sobre alto preço da energia elétrica, em Rondônia
14/05/2015|  Autor : Assessoria|   Fonte : Assessoria

Consumidores, empresas e indústrias pagam valores abusivos no  Estado

O deputado federal Marcos Rogério (PDT/RO), cobrou explicações a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, sobre os critérios utilizados para o estabelecimento das bandeiras tarifárias utilizadas pelas distribuidoras de energia. O Parlamentar questionou a razão pelo qual foi atribuída a bandeira vermelha ao estado de Rondônia (que determina tarifa mais cara para os usuários da região), mesmo após a inauguração das Usinas de Santo Antônio e Jirau.

“Primeiro eu quero entender como que Rondônia, que é um dos estados que mais produz energia para atender todo o País, tem uma tarifa tão abusiva como essa. Tivemos, recentemente, a inauguração das Usinas de Santo Antônio e Jirau, que juntas possuem capacidade instalada atual de 3.950 megawatts, e mesmo assim o nosso estado está atribuído à bandeira vermelha”, salientou.

Outro questionamento feito por Rogério a agência, é o fato do estado de Rondônia está inserido no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que atualmente paga uma tarifa mais alta do que a região Norte, por ter um dos níveis mais baixos dos reservatórios das usinas.

“Porque o meu estado, que pertence à região norte, está submetido ao subsistema Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO)? Estamos pagando uma tarifa alta por estarmos inseridos em outra região que não é a nossa? Os reservatórios da região norte encontram-se com bons níveis, e dessa forma os estados que compõe esse subsistema vão pagar bem menos pela energia elétrica”, destacou.

A aplicação das bandeiras tarifárias foi operacionalizada pelas distribuidoras, desde janeiro de 2015. A agência estabeleceu três bandeiras; verde, amarela e vermelha. Sendo: Verde: Condições favoráveis de geração de energia, a tarifa não sofre nenhum acréscimo. Amarela: Condições de geração menos favoráveis, a tarifa sofre acréscimo de R$ 0,025 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos.  Vermelha: Condições mais custosas de geração, a tarifa sofre acréscimo de R$ 0,055 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos.

As condições (favoráveis ou não) têm a ver com os níveis dos reservatórios das usinas e com a intensidade de uso da energia complementar oriunda de termelétricas.

O deputado pedetista se reunirá com o Diretor Geral da ANEEL, Romeu Donizete Rufino, em busca de soluções para reduzir a conta de energia elétrica dos rondonienses.


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