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Desafiador, líder do Hezbollah se diz pronto para lutar na Síria

Data : 17/08/2013

   



O líder do Hezbollah, xeique Hassan Nasrallah, acusou na sexta-feira sunitas radicais de estarem por trás de um carro-bomba que matou 24 pessoas em Beirute, e prometeu que o ataque irá redobrar o compromisso do seu grupo com a campanha militar em curso na Síria.
 
Em um inflamado discurso a seus seguidores, um dia depois do mais letal atentado na capital desde o fim da guerra civil libanesa, há duas décadas, Nasrallah disse que ele próprio poderá participar da luta na Síria se for necessário.
 
O atentado de quinta-feira, num bairro de Beirute que é reduto do Hezbollah, é parte de uma onda de tensão sectária e violência que toma conta do Líbano nos últimos meses, causada em parte pela participação do xiita Hezbollah na guerra civil síria, combatendo rebeldes sunitas ao lado das forças do governo de Bashar al Assad.
 
"Se vocês acham que matando nossas mulheres e crianças (...) e destruindo nossos bairros iremos recuar da posição que assumimos (na Síria), vocês estão errados", disse ele em discurso transmitido por videoconferência de um local secreto.
 
"Se tivéssemos cem combatentes na Síria, agora eles serão 200. Se tivéssemos mil, agora eles serão 2.000. E se tivéssemos 5.000, agora serão 10 mil. Se a batalha contra esses terroristas ‘takfiri´ exigir que eu e todo o Hezbollah vamos para a Síria, iremos", afirmou o xeique, referindo-se a radicais sunitas aliados da Al Qaeda.
 
O ministro libanês da Defesa, Fayez Ghosn, disse que um sírio foi preso por suspeita de envolvimento em um atentado anterior contra o Hezbollah, em julho, que feriu 50 pessoas.
 
Incidentes como esse mostram até que ponto o Líbano está se envolvendo na guerra civil síria. Em junho, combatentes do Hezbollah ajudaram as forças de Assad a recapturarem uma cidade estratégica na região da fronteira, enquanto sunitas libaneses aderem às fileiras rebeldes. Várias outras localidades libanesas, inclusive as cidades de Tiro e Sidon, também já registraram atentados e confrontos relacionados à violência no país vizinho.
 
As autoridades continuam investigando o atentado da quinta-feira. Políticos de várias filiações, inclusive sunitas, condenaram o ataque, mas na cidade sunita de Trípoli houve relatos de um clima festivo, com tiros para o alto e distribuição de doces.

Autor : REUTERS   Fonte : REUTERS
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