Avenida Sete de Setembro, no Jardim Clodoaldo, em Cacoal, é uma das mais críticas do município
(Foto: Magda Oliveira/G1)
Após muitas reclamações por parte dos moradores, os buracos das ruas de Cacoal (R) começaram a ser tapados, porém, segundo a Secretaria de Obras, o material usado na obra em ruas asfaltadas é composto de argila cascalho, o que divide a opinião da população em relação à qualidade e durabilidade do serviço. A operação começou na terça-feira (19), mas não tem prazo para terminar, porque o município espera o processo licitatório para a compra de massa asfáltica necessária para concluir a operação para tapa-buraco.
A Avenida Sete de Setembro, uma das principais vias do município, sempre teve problemas em época de chuva. Segundo o secretário de Obras Celso Adame, a avenida já estava recuperada, porém no trecho mais critico, na região do Jardim Clodoaldo, nem todos os buracos foram tapados.
O problema pode ser encontrado em frente à residência do borracheiro Ari Lima de Araújo, que reclama da situação. “Apesar da quantidade de buracos e da frequência de acidentes causados por eles, a prefeitura além de estar tapando os buracos com terra, teve a coragem de vir aqui e tapar apenas dois buracos. Nosso problema não foi resolvido, porque os dois que foram tapados não melhoraram em nada a nossa situação”, desabafa Araújo.
Buracos na Rua Antônio Deodato Durce foram tapados com argila e cascalho (Foto: Magda Oliveira/G1)
Para o funcionário público Heukles Alves a recuperação não deve durar muito tempo, principalmente em ruas com grande fluxo de veículos, mas ameniza o problema. "Mesmo com terra, está melhor do que antes, com todos aqueles buracos”, diz Alves.
Adame explicou ao G1 que os buracos das ruas estão sendo tapados com argila e cascalho como medida paliativa, já que o município não dispõe de massa asfáltica. “A aquisição da massa está em processo de licitação. Não estamos de braços cruzados, mas esse tipo de recuperação é o que está dando para ser feito no momento. Ou colocava esse material, ou ficava com os buracos abertos", diz o secretário, que reconhece que parte da mistura será carregada pelas chuvas. Mas de acordo com Adame, parte da argila deverá se compactar, contribuindo para a reforma definitiva.