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Endividamento de R$ 50 milhões e saúde caótica; Por onde andava a Velha Mariana

Data : 10/9/2012

   


Por: IVONETE GOMES

http://caleidoscopio.rondoniagora.com/


“Infelizmente, as leis brasileiras ainda não punem os discursos vazios que, ao prosperarem, tornam-se estelionato eleitoral.”

um discurso vazio, aparentemente intencional, recheando comícios e o Horário Eleitoral Gratuito. Promessas tolas de quem não tem a nada a dizer, mas, ainda assim, precisa dizer alguma coisa. Diz-se com eloquência e postura, capazes de iludir um eleitor que não sabe aonde termina o dever de um prefeito e começa o de um governador. Enganam com firmeza e nenhuma vergonha na cara.

Ao longo de algumas eleições, os portovelhenses já ouviram promessas de metrô e faculdade municipal. Propostas lindas, se a municipalidade tivesse tido boa vontade e competência para resolver o sistema atual de transporte coletivo e garantisse vagas no ensino fundamental a todas as crianças que necessitam. Óbvio que as duas coisas poderiam caminhar juntas. Mas Porto Velho ainda precisa do básico.

Nesta linha das promessas estapafúrdias, temos agora criação da “moto farmácia”. Isso mesmo. A candidata do PSDB, Mariana Carvalho, promete levar o medicamento na casa do paciente. Quanta demagogia! Mas, esperar o quê de uma vereadora que apresenta proposta para colocação da história das ruas em placas que sequer existem? Ou que, outrora, elogiava nas redes sociais o bom serviço de Roberto Sobrinho no alargamento da avenida Rio Madeira quando a obra estava parada há dois meses? Por onde andavas que não saiba disso, Mariana?
Não há dúvida que, independente de qualquer pesquisa divulgada até o momento, a filha do ex-governador Aparício Carvalho está bem cotada para assumir o posto de prefeita. E, neste ponto, há que se fazer uma avaliação do porquê discursos sem nexo, ditos de forma ensaiada, surtem tanto efeito junto ao eleitorado menos provido de informação.

Com o discurso do novo, Mariana Carvalho segue como um tsunami. E o povo não se pergunta: novo de quê? A candidata vem demonstrando que seu jeito de fazer política é tão velho quanto José Sarney ainda eleito pelo Maranhão.

Se não ausente, foi no mínimo uma vereadora irresponsável (como os demais) ao aprovar o endividamento de R$ 50 milhões do município. Houvesse utilizado a “inteligência” exacerbada que lhe garantiu fazer as duas mais difíceis faculdades do Brasil e “organização” invejável para, ainda assim, ter tempo de ir à Câmara de Vereadores, a “onipresente” Mariana teria verificado que a arrecadação do município em alta e os milhões de verbas compensatórias das usinas seriam suficientes para fazer muito mais pela cidade e seus moradores.

Onde estavas, Mariana, quando Roberto Sobrinho conseguiu aprovação unânime para contrair débito no BNDES?

Infelizmente, as leis brasileiras ainda não punem os discursos vazios que, ao prosperarem, tornam-se estelionato eleitoral. Fosse assim, Mariana já teria algumas representações, principalmente quando fala de propostas na área de saúde. A vereadora comandou a Comissão de Saúde na Câmara e nada fez para melhorar o setor. Defende-se, ao afirmar solidão no Legislativo e assim permaneceu por quatro anos ganhando pomposo salário.

A nós, eleitores mais ávidos
por propostas sérias e consistentes,  cabe tão somente a indignação quanto a essa velha prática de vender ilusões nas campanhas eleitorais.

A nós, mulheres portovelhenses, cujos pais não levaram para nascer no Rio de Janeiro, cabe, ainda, a análise da capacidade de gestão de cada um desses candidatos que se apresentam para comandar a vida de aproximadamente de 500 mil pessoas.

Teria tamanha capacidade
alguém que nunca administrou a própria vida financeira? Procuremos resposta na história e não nos contos de fadas.

Autor : Ivonete Gomes   Fonte : Ivonete Gomes
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