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Rondônia, quinta, 28 de março de 2024.

Cultura

Oficina de cinema revela estrela de filme rodado em Rondônia Leila Lopes será protagonista do curta – metragem Amor de Mãe


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Com nome de estrela, a rondoniense Leila Lopes, 18 anos, nascida em Rolim de Moura vai fazer jus a identidade artística neste ano.

A jovem atriz que mora em Espigão do Oeste foi descoberta durante a Segunda Oficina de Atuação em Cinema e TV realizada em Porto Velho de 22 a 24 de janeiro.

Durante o evento coordenado pela empreendedora social Izabel Cristina da Silva, a estudante que acaba de obter 800 pontos na redação do Enem – Exame Nacional do Ensino Médio –  com foco no curso de direito, destacou – se nas dinâmicas voltadas para a sétima arte ministradas pelo ator, diretor e roteirista, Anselmo Vasconcelos.

Graças ao seu desempenho, Leila foi selecionada para viver a protagonista do filme Amor de Mãe, cujas primeiras cenas serão gravadas no sábado de Carnaval, tendo como cenário a efervescência momesca  da Banda do vai Quem Quer, maior bloco carnavalesco da Amazônia Ocidental.

Ela viverá Francine, a mulher do Chico Boto, personagem interpretado pelo próprio Anselmo Vasconcelos. O roteiro é do jornalista Paulo Andreoli que está buscando parcerias para fomentar o polo cinematográfico de Rondônia.

A primeira página dessa nova história do cinema rondoniense foi escrita em 2017 com um workshop de cinema e a Primeira Oficina de Atuação em Cinema e TV, ações do Instituto Babaçu da Amazônia, presidido pela ativista cultural Izabel Cristina.

Izabel comemorou a indicação de Leila para mostrar o seu talento na telona. “O   objetivo desses eventos  é transformar nossa região num palco para novos talentos e fiquei muito feliz em acompanhar a ascensão dessa jovem”.

Leila começou a fazer teatro na Escola Estadual 7 de Setembro de Espigão do Oeste. “Eu me encontrei numa apresentação sobre assédio sexual”, conta a atriz que  depois do sucesso do monólogo foi convidada para o espetáculo Myrunguerê e Nara. Essa peça retrata uma história de amor entre um índio e uma mulher branca.

Passada a experiência do teatro colegial, a estudante  estreia em alto estilo numa produção cinematográfica. O filme conta a história de uma jovem beradeira que vive um drama de violência doméstica e mostra a força do amor de uma mãe para vencer as adversidades do cotidiano.  Embora não tenha tido filho, destacou – se no teste que fez numa cena com fatos inerentes a rotina materna.

Questionada sobre o segredo para roubar a cena em meio a trinta participantes da Oficina de TV e Cinema, a nova artista declara: “Consegui esse papel porque fui eu mesma”, resume a estrela de Espigão do Oeste, a Terra do Diamante.  Com segurança e autenticidade, ela está sendo lapidada para bilhar diante das câmeras.

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