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Rondônia, sexta, 29 de março de 2024.

Nacional

SUFRAMA recebe visita de oficiais da Embaixada dos EUA


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O superintendente adjunto Executivo da SUFRAMA, Gustavo Igrejas, recebeu na tarde desta segunda-feira (4), na sala de reuniões do Gabinete da Superintendência, a visita do oficial para Comércio e Investimentos da Seção Econômica da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, John R. McGuire, e da agente do Consulado dos EUA em Manaus, Sherre Prince Nelson. A audiência, que foi acompanhada também por técnicos das Coordenações Gerais de Comércio Exterior e de Estudos Econômicos e Empresariais da autarquia, teve o objetivo de apresentar e esclarecer questões pontuais sobre o modelo Zona Franca de Manaus (ZFM).

Após fazer uma breve apresentação sobre a história da Zona Franca de Manaus e das suas fases evolutivas até a chegada ao período atual, marcado pela consolidação do Polo Industrial de Manaus (PIM) como um dos maiores parques industriais da América Latina, Igrejas detalhou as contribuições prestadas pela ZFM no que dizem respeito, principalmente, à arrecadação de impostos e à geração de riquezas para o País. “A Zona Franca de Manaus, apesar do nome ‘Franca’, não é uma área isenta de impostos. Muitos dos incentivos são reduções, e não isenções totais. Atualmente, somos responsáveis por aproximadamente 60% da arrecadação de tributos federais em toda a 2ª Região Fiscal. O Amazonas, por conta da Zona Franca de Manaus, está entre os oito estados brasileiros que enviam mais recursos para o governo federal do que recebem”, afirmou Igrejas. “É importante esclarecer também que o Brasil teve uma renúncia fiscal de R$ 226 bilhões no último ano, mas somente algo em torno de R$ 20 a R$ 22 bilhões foram oriundos da ZFM. Isso quer dizer que mais de 90% da renúncia fiscal do governo brasileiro está em outras regiões do País que não na Zona Franca de Manaus”, complementou.

Igrejas também lembrou as contribuições da ZFM para a preservação ambiental da região, a partir da oferta de ocupação e de emprego e renda em atividades não-predatórias dos recursos naturais, e comentou, quando questionado sobre as políticas de comércio exterior a médio e longo prazo do modelo, sobre a importância de investimentos maciços em infraestrutura produtiva e logística e na competitividade das exportações do PIM. “Analisando-se o futuro, com certeza as exportações serão extremamente importantes, mas ninguém exporta por decreto, e sim com competitividade. Nós precisamos aprimorar as condições logísticas e de entrada e saída de insumos e produtos acabados, bem como apoiar o desenvolvimento local de produtos”, defendeu o superintendente.

Os oficiais norte-americanos agradeceram as informações passadas e solicitaram aos técnicos da SUFRAMA que mantenham contato a fim de encaminhar informações complementares e demais dados técnicos sobre o modelo Zona Franca de Manaus.

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