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Rondônia, quinta, 28 de março de 2024.

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SUFRAMA participa de Festival sobre sustentabilidade na produção de alimentos, em São Paulo


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A sustentabilidade nos processos de cultivo e produção de alimentos foi o foco central do primeiro Festival Origem, realizado em parceria pelas revistas Época, Globo Rural e Casa e Jardim, entre os dias 1º e 3 de dezembro, no Memorial da América Latina, em São Paulo. E por entender a importância do tema, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), representada pelo titular da autarquia, Appio Tolentino, atendeu ao convite da organização e se fez presente no evento.

O Distrito Agropecuário da SUFRAMA, área onde são realizadas atividades como fruticultura e piscicultura, por exemplo, foi o que motivou o convite para a participação direta da autarquia. “A Zona Franca de Manaus é obviamente mais reconhecida pela atividade fabril do Polo Industrial de Manaus, mas quem atua ou mesmo está a par do setor primário sabe que, no Amazonas, há também um polo agroindustrial, cuja produção abastece o mercado estadual e ainda escoa parte do cultivo a outros Estados, principalmente da Amazônia Ocidental”, disse Tolentino à imprensa.

O titular da SUFRAMA lembrou que a preocupação com a sustentabilidade na área de abrangência da autarquia se estende também à atividade realizada no Distrito Agropecuário. “Quando há a apresentação de projetos em busca dos incentivos à produção na Zona Franca de Manaus, o Conselho de Administração da SUFRAMA leva em conta diversos pontos para aprovar tais projetos. Os impactos que a atividade agroindustrial podem causar à região são um dos pontos analisados e se for comprovado por estudos técnicos que a produção será feita de forma sustentável, com certeza isso, aliado a outros fatores, torna mais fácil a concessão de incentivos produtivos”, pontuou Tolentino.

Mariana Weber, representante da organização do Festival Origem, afirmou que “o objetivo do evento é falar sobre a procedência dos alimentos e a relação com saúde e sustentabilidade. “Queremos mostrar de onde e como vêm as frutas e as carnes que a sociedade consome. E quais as diferentes práticas que trazem esses produtos às mesas da população”. Os produtos oriundos da Amazônia foram utilizados por palestrantes do evento e chamaram a atenção do público, segundo informou Weber. “Tivemos uma palestra com ingredientes da biodiversidade brasileira, como o tucupi, farinhas de diversas origens e também palestra sobre o açaí, com degustação. Isso contribui com a proposta de ampliar o consumo desses produtos no dia a dia”, destacou.

O educador físico Márcio Atalla foi um dos palestrantes convidados e lembrou que o evento é importante para trazer à tona o debate sobre o uso correto dos recursos disponíveis. “Se usamos (os recursos) de forma indiscriminada, num futuro breve teremos sérios problemas no planeta. Quando nos preocupamos com os processos em torno dos alimentos de maneira responsável, podemos evitar desperdícios. E com apenas dez por cento de tudo que é desperdiçado hoje poderíamos acabar com a fome no mundo”, afirmou.

A apresentadora de um canal de televisão por assinatura, Alana Rox, fez uma palestra sobre o veganismo na sociedade atual e reiterou que os cuidados com a alimentação contribuem decisivamente para o bem estar de cada um, com uma vida mais saudável, e também com a sustentabilidade do meio ambiente. “O veganismo é uma opção que auxilia, inclusive, para a redução do desmatamento da Amazônia porque sabemos que um dos principais responsáveis por esse impacto na floresta é a pecuária. Os grandes produtores internacionais de carne têm se conscientizado sobre esses impactos e muitos têm produzido carne vegetal”, ressaltou.

Alcance

O Festival Origem reuniu mais de cem representantes de diversas entidades, entre palestrantes e expositores. Com um público estimado de mais de dez mil pessoas nos três dias de evento, sendo dois abertos à visitação, a visibilidade e destaque para o tema sustentabilidade demonstraram a importância de se debater sobre o uso racional dos alimentos. A proposta da organização, agora, é promover o evento com periodicidade e, também, realizá-lo na Amazônia.

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